10 de maio de 2009

Pallasos en Rebeldía dende Palestina, 1ra parte.

Pallasos en Rebeldía é un espazo do teatro galego, vencellado ao Festiclown, que traballa na cooperación internacional a través do riso.

Esta entidade, que se creou en Chiapas no ano 2004 durante unha visita ás fervenzas do río Bascán no contexto da II Caravana de Pallasos aos Municipios Autónomos de Chiapas, permite ás artes e ao teatro galegos expresar a súa rebeldía en unión directa con proxectos de fraternidade humanitaria.

Así apresentanse na súa web, www.pallasosenrebeldia.org, este colectivo solidario galego que entre o 21 abril e 5 de maio deste ano 2009, levaron o espírito da risa e do clown a Palestina.

Iván Prado e Isaac Rodríguez Miranda foron quen de fazer realidade esta nova viaxe de fraternidade humana a través do riso tamén cun outro obxectivo igualmente importante: dar apoio ao pobo palestino e denunciar, máis unha vez, a continua e reiterada opresión que sofre por parte de Israel.

Xa no ano 2002 levouse ao cabo a primeira viaxe á Palestina. Na altura colaborando con Pallasos sin fronteras, o actor e clown galego achegou ao pobo palestino as ferramentas da risa para as e os palestinos poderen afrontar dun xeito diferente a realidade do día a día. Daquela a viaxe foi filmada e realizada posteriormente nun documental por Mikio Tsunekawa, titulado “Media Luna Roja, diario de guerra de un payaso”.

Apoiando o traballo dos artistas galegos andan a Coperactiva Cultural desde Galiza e a Escola de Circo Palestino, os Comités de Traballo para a Saúde, Human Supporters e a Asociación Addameer.

Dende Divertimento para pequens monstros [Rádio FilispiM], libre e comunitaria de Ferrol [GZ],  a xeito de amplificación do traballo que están a fazer Pallasos en Rebeldía, realizamos este humilde traballo que tenta adaptar radiofónicamente as diversas crónicas que fomos recibindo da recente viaxe a Palestina do riso solidario.

Nesta edición oferecémosvos a primeira parte do especial. En posterior entrada colgaremos a segunda metade, coa adaptación do resto das crónicas


Descargar o audio

Nota: as músicas foron tiradas do portal www.oicpalestina.org.

Por orden de aparición, estes son os cretos musicais:
1ª HANI SHAKER - Intifadah Al Aqsa Palestine (primeira metade).
2ª HANI SHAKER - Intifadah Al Aqsa Palestine (segunda metade).
3º ASSALA - Al kubla al oola
4º MAJDA - Er-Roumi Palestine
5º AMAR MURKUS - Hkaye
6º MARCEL KHALIFE – Summer Nights Dream Salutation
7º HANI SHAKER - Infifadah Al Aqsa Palestine

Escolma de imaxes tiradas polos propios protagonistas.

1 de maio de 2009

Divertido maio en Ferrol e na Galiza.

Divertimento para pequenos monstros, na súa última edición vén de amplificar a proposta para o primeiro de maio deste 2009 que nos oferecen os libertarios na Galiza.

Todos eles hanse achegar a Ferrol pra se manifestar, partindo do Espazo Libertario xerado na Avenida de Esteiro.

Con esta manifestazón, xa son tres as convocadas polas diversas forzas sindicais na cidade departamental. Quen sabe, cecais o vindeiro primeiro de maio sexa o da "conxunción interestelar" definitiva. No estudio da Rádio Filispim, Xabier, militante cenetista, conta os detalles da convocatoria.

Ademáis, ao través do teléfono, Carlos Outeiro, integrante da Mesa pola Normalización Ligüística, comenta os detalles do manifesto e convocatoria de manifestación, para o vindeiro 16 de maio (día das Letras Galegas) en defensa da lingua propia da Galiza.

Algunhas notas sobre a nosa actualidade máis "rabiosa" e muita boa música completan o Divertimento do pasado 30 de abril de 2009.

A disfrutar do audio, e lembrade que sempre gostamos das vosas suxestións en radiomonstro (arroba) gmail.com ou mesmo neste blog. Saúde, monstros!!!!

Descargar o arquivo

27 de abril de 2009

Cúmprense 60 anos da Rádio Pacífica nos EUA.

60 anos da Rádio Pacífica: um refúgio da dissidência

A rádio Pacífica foi fundada por Lew Hill, um pacifista que se recusou a lutar na Segunda Guerra Mundial. Quando saiu do centro de detenção depois da guerra, disse que os EUA necessitavam de um canal que não fosse administrado pelas empresas que enriqueciam com a guerra.

Texto: Amy Goodman - Democracy Now.
Tradução: Katarina Peixoto


A Rádio Pacífica, mais antiga rede de meios independentes dos Estados Unidos, completa 60 anos esta semana, no momento em que os meios dominantes estão mergulhados em uma profunda crise. Centenas, até milhares, de jornalistas estão sendo demitidos. Jornais respeitáveis, alguns com mais de cem anos de história, estão fechando abruptamente. A tecnologia digital está mudando as regras, destruindo indústrias inteiras e colocando de pernas para o ar as tarefas tradicionais de escritor, realizador cinematográfico, editor e consumidor. Os meios comerciais estão perdendo público e patrocinadores. As pessoas estão explorando novos modelos de meios, entre eles o jornalismo sem fins lucrativos.

A rádio Pacífica foi fundada por Lew Hill, um pacifista que se recusou a lutar na Segunda Guerra Mundial. Quando saiu do centro de detenção depois da guerra, disse que os EUA necessitava de um canal que não fosse administrado pelas empresas que enriqueciam com a guerra. Necessitava, disse, de um meio administrado por jornalistas e artistas.

Nas palavras do falecido George Gerbener, decano da Faculdade Annenberg de Comunicação da Universidade da Pensilvânia: um meio que não é administrado por “empresas que não têm nada a dizer e querem vender tudo, que são as que estão criando nossos filhos hoje em dia”.

KPFA, a primeira rádio da rede Pacífica, foi ao ar pela primeira vez em Berkeley, Califórnia, no dia 5 de abril de 1949. A rádio FM estava nas fraldas naquele momento, razão pela qual a KPFA teve que criar e entregar rádios FM para que as pessoas escutassem a emissora. A rádio Pacífica tentou algo que ninguém acreditou que funcionaria: construir uma rede com base no apoio financeiro voluntário de ouvintes individuais, um modelo que logo foi adotado pela Rádio Pública Nacional (NPR, na sigla em inglês) e pela televisão pública.

A rede Pacífica cresceu até ter cinco emissoras: KPFA em Berkeley, KPFK em Los Angeles, WBAI em Nova York, WPFW em Washington e KPFT em Houston. Em 1970, em seus primeiros meses de funcionamento, a KPFT, converteu-se na única emissora de rádio nos Estados Unidos cujo transmissor sofreu um atentado a bomba. O explosivo foi colocado pela Ku Klux Klan. O “Grande Mago” da KKK, seu máximo líder, descreveu o ataque como seu ato de maior orgulho. Creio que foi porque entendeu o quanto perigosa era a rádio Pacífica, já que permitia que as pessoas falassem por si mesmas. Quando se escuta alguém falar da própria experiência – uma criança palestina, uma mãe israelense, um avô do Afeganistão – isso rompe os estereótipos que alimentam os grupos de ódio que dividem a sociedade. Os meios podem construir pontes entre comunidades, ao invés de pregar seu bombardeio.

A Pacífica é um refúgio para quem pensa diferente. Na década de 50, quando o legendário cantor e líder afroestadunidense Paul Robeson foi incluído na “lista branca” durante a caça às bruxas do senador Joseph McCarthy, e foi proibido de ter acesos a praticamente todos os espaços públicos nos EUA, com exceção de umas poucas igrejas negras, sabia que podia ir a KPFA e ser escutado. O grande escritor James Baldwin debateu com Malcolm X acerca da eficácia das táticas não violentas de desobediência civil no Sul. O debate foi transmitido pela WBAI. Fiz minha primeira incursão no jornalismo de rádio na sala de imprenda da WBAI. Hoje, a tradição da Pacífica é mais do que nunca necessária.

Nesta era digital de alta tecnologia, com a televisão de alta definição e a rádio digital, todo o que obtemos é mais estática e ruído: esse véu de distorções, mentiras, falsidades e meias verdades que obscurecem a realidade. O que os meios de comunicação deveriam nos dar é estática em outro sentido: uma estática crítica, questionadora, que produza uma interferência não desejada sobre o discurso dominante. Necessitamos meios que cubram o que acontece no nível do poder e não que encubram o poder. Necessitamos de meios que sejam o quarto poder e não parte do poder do Estado. Necessitamos meios que cubram os movimentos que criam a estática e fazem a história.

Com mais canais do que nunca, a falta de diversidade de opinião é estarrecedora. A liberdade de imprensa está consagrada na Constituição, no entanto, nossos meios atuam em grande medida como um megafone daqueles que estão no poder. No momento em que enfrentamos crises sem precedentes –desde o aquecimento global até as guerras mundiais e a crise econômica mundial– também há uma oportunidade de mudança sem precedentes.

Onde se reunirão os pensadores inovadores, os ativistas de base, os líderes da luta pelos direitos humanos e os cidadãos comuns para discutir soluções aos problemas mais urgentes da atualidade?

Por exemplo, apesar de haver muitas pessoas nos EUA –no movimento pacifista e também nas forças armadas– que se opõem ao envio de mais soldados ao Afeganistão, como fizeram no Iraque, não vemos nem escutamos praticamente nenhuma destas vozes dissidentes nos meios estadunidenses. Apesar de algumas pesquisas indicarem que a maioria dos estadunidenses apóia o sistema de saúde de pagador único, estas vozes são basicamente ignoradas ou menosprezadas nos jornais e nos programas das grandes cadeias de notícias.

Em minhas viagens pelo país, perguntaram-me outro dia o que pensava sobre os meios hegemônicos. Disse que pensava que eram uma boa idéia. No 60° aniversário da Rede Rádio Pacífica, deveríamos celebrar a tradição da dissidência e do poder das vozes diferentes na hora de resolver conflitos de forma pacífica.

22 de abril de 2009

Primeiro de maio anarcosindicalista en Ferrol.

Vén de chegarnos a seguinte convocatoria libertaria para o primeiro de maio de 2009 en Ferrol:

Primeiro de maio anarcosindicalista en Ferrol.

Como cada ano a clase traballadora sairá á rúa o primeiro de maio nunha xornada de loita e reivindicación. Nesta ocasión o anarcosindicalismo galego, da man da CNT, vén de convocar unha xornada unitaria na nosa cidade.

Unha xornada enmarcada na crise económica que co lema Todos os días 1 de maio será a manifestación da dignidade da clase obreira, da reivindicación da xustiza social e a favor da emancipación das traballadoras e traballadores.

Para Unión Libertaria esta convocatoria é de especial importancia pola grandísima incidencia que a crise do capital está a ter na precariedade e no aumento do paro.

Unha crise que nos fan pagar a traballadoras e traballadores e coa que, de seguro, pretenderán argumentar novos recortes en dereitos e liberdades. Mais tamén é importante para nós porque por primeira vez en moito tempo o anarquismo galego escolle a nosa cidade para sacar adiante esta xornada de loita do primeiro de maio.

É por isto que, facendo nosa a convocatoria, dende Unión Libertaria realizamos un chamamento aberto á participación neste primeiro de maio do que esperamos un antes e un despois na nosa comarca.

A convocatoria é a seguinte:
Unidade acción autoxestión!!. Outro sindicalismo é posible!!
  • Venres, 1 de maio de 2009:
• Manifestación en Ferrol dos sindicatos da CNT na Galiza
• Saída ás 12:30 horas, do local da CNT en Ferrol (Avenida de Esteiro, 10)
• Mitin ás 14:00 horas, no mesmo local.

Unionlibertaria.
Av/ Esteiro 10, baixo Ferrol.

3 de abril de 2009

Divertimento especial VI Conspirando. Entrevistas: Retobato e Roger de Flor 02/04/09

[FINAL+Cartel+VI+Conspirando+COR+PUBLIS+BLOG.jpg]

Na última edición de Divertimento para pequenos monstros, contamos coa presenza de Pablo do grupo punk Retobato e con Roger de Flor, ambos participantes na inminente VI edición do CONSPIRANDO que está a ponto de explosionar. Ademáis conversamos con Iago e Miguel, O Recuncho, que nos contan detalles da organización deste festival do que ademáis, o propio Colectivo Opaíí!, nos achegan novas de última hora.

Ficades co audio do Divertimento, nun formato especial de hora e media:
Descargar o arquivo


Programaçom do VI Conspirando por umha Rádio Libre, o festival que organiza o Colectivo OPAII para o apoio e difussom de Rádio FilsipiM, a rádio livre e comunitaria da Terra de Trasancos que emite desde Ferrol.
  • Data: Xoves 9 de abril de 2009
  • Lugar: O Inferno [Pista polideportiva da praza do Inferniño – Ferrol]
  • Entrada: Gratuita
ACTIVIDADES PROGRAMADAS:
  • Programa de radio especial: Dende o estudio de Rádio Filispim, 93.9 FM, emitirase um programa especial cas voces d@s protagonistas, durante e tarde-noite do xoves 9 de abril.
  • Feira de Colectivos: A partir das 18:00h. Colectivos inscritos até o momento: Rede FerrolTroca, ONG Lena, LiberaONG, A.C. Fuco Buxán, Ateneo Ferrolán, Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol, El Militante, Espazo Libertario, Fundaçom Artábria, Briga, Coop. Xoaniña, Artefeitocaseiro, Mesa pola Normalización Lingüistica, Colectivo Opaii!–Rádio FilispiM.
  • Colectivo de Uruguayos en Ferrol instalarán un “tanque” donde asarán chourizos.
  • Massa Crítica Ferrolá, convoca unha “bicicletada” aberta a tod@s @s afeccionad@s que partirá baixo da carpa ás 20:00 h., en punto, para dar unha volta por Ferrol.
  • Festival de música: A partir das 22:00 h.:
  • Retobato (Punk Rock) – Ferrol
  • Roger de Flor e amigos (Pop-Swing) – Fene
  • Sacha na Horta (Fusión) – Compostela
Todos os actos na Praza do Inferniño, baixo umha carpa con entrada de balde.

Colaboran: Ateneo Ferrolán, Asociación Cultural "Castelo de Moeche",Colectivo Fervesteiro e a Concellaría de Cultura – Ferrol.

Apoiam:
A.VV O Rosario-Inferniño, A.VV Ensanche A, Colectivo Ártabra21, Fundaçom Artábria, Marcha Mundial das Mulleres, Pizzería Rincón Argentino, Ganya GrouShop, Pub Manchita Cosa, Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol, ONG Lena, A.C. Fuco Buxán.
Ver mapa máis grande
Descargar a cunha radiofónica.

1 de abril de 2009

A ONU reclama aos gobernos respecto aos medios comunitarios.

O Relator Especial das Nacións Unidas para a Liberdade de Expresión, Frank La Rue, concedeu unha entrevista a ALER (Asociación Latinoamericana de Educación Radiofónica), en Quito, Ecuador.

La Rue é guatemalteco, activista de Dereitos Humáns, foi exiliado durante 12 anos pola represión no Goberno de Lucas García, foi compañeiro de loita de Rigoberta Menchú, premio Nobel da Paz.

A entrevista está conducida por Hugo Ramírez e Carlos Flores e na mesma participan diversas radios comunitarias de varios países que preguntaron ao relator da ONU pola situación dos medios de comunicación comunitarios e o avance da lexislación sobre Liberdade de Expresión.






Audio e texto publicado en Más Voces: www.masvoces.org

25 de marzo de 2009

As Linces respostan á Igrexa.

Hei aquí o modelo de lazo que, según as malas linguas, portarán as confrarías da Semana Insán. O certo é que o accesorio vai casarlles ben co resto do atuendo, así que dende Divertimento animamos a tod@s @s cofrades a elixir este modelo para o seu pescozo.

"Se tes un blog ou unha web
coloca o logo, escribe unha nota de resposta á campaña da Igrexa xunto ao logo das Linces que atoparás nesta entrada. Se tes algún perfil dalgunha rede social, substitúe a túa foto polo logo das Linces. Eles poden pagar valos publicitarios, pero nós e nós temos a rede".

Con esta mensaxe naceu hai uns días o blog www.laslinces.blogspot.com promovido pola Red Feminista y Mujeres en Red que pretende "responder de forma contundente á última campaña da Igrexa contra o aborto e defender os dereitos da cidadanía". En poucas horas, esta iniciativa logrou centos de adhesións nas redes sociais de Facebook e Tuenti, e no mundo da blogosfera.

Repulsa

O obxectivo, segundo explícase no blog, é facer notar "a repulsa" cara á campaña contra o aborto iniciada o pasado luns pola Conferencia Episcopal, na que se acusa ao Goberno de protexer máis a vida dos linces que a dos nenos non nados. Por este motivo, o logotipo da nova bitácora é a pegada deste animal en perigo de extinción.

A campaña dos bispos, cuxo cartel publicitario contrapón a imaxe dun lince ibérico coa dun neno gateando, chegou apenas dúas semanas despois de que o Ministerio de Igualdade presentase o informe do comité de expertos que propón unha reforma da actual lei do aborto.

Os expertos plantexan que as mulleres poidan abortar de forma libre dentro das primeiras 14 semanas de embarazo. Ademais, apostan por ampliar ese prazo ás 22 semanas sempre que exista un grave risco para a saúde da nai ou graves malformacións fetales. No caso de que esas malformacións sexan incompatibles coa vida, non existiría límite de tempo para interromper o embarazo.

Ademais das adhesións en Facebook, o blog das Linces encheuse de multitude de comentarios contra a campaña da xerarquía católica, acusada de"demagóxica".

Nestoutro link podes elixir a túa contra-imaxe e engadila ao teu sitio na rede pra contra-informar a campaña dos Obispos: http://www.flickr.com/photos/laslinces/show/with/3372248557/

Info tirada do xornal Público.

Nova Lei de Radiodifusión na Arxentina.

En Arxentina, a presidenta Cristina Fernández, presentou o ante-proxecto de Lei de Radiodifusión. Esta proposta chegará ao Congreso logo de dous meses de debate público.

O novo proxecto de Lei pretende substituír a normativa aprobada durante a última ditadura militar, aínda vixente (a Lei).
A presidenta arxentina invitou á presentación da Lei a uns dous mil cincocentos representantes de medios e profesionais da comunicación.

En diálogo co programa Gato Encerrado de FM La Tribu, o responsable do Comité Federal de Radiodifusión, Gabriel Mariotto, sostivo que a nova Lei buscará "garantir a liberdade de expresión".
O responsable gobernamental de radiodifusión asegurou que a nova Lei recolle os 21 puntos que se esixían desde a Coalición por unha Lei de Radiodifusión da Democracia.

As propostas da Coalición foron elaboradas por organizacións da sociedade civil, profesionais da comunicación e organizacións de radios comunitarias, entre outros espazos.
Agora queda esperar os dous meses de discusión pública da proposta e o proceso de tratamento e aprobación da nova Lei de Radiodifusión no Congreso arxentino.






Texto e audio publicado en Más Voces : www.masvoces.org

18 de marzo de 2009

Radio Tierra y Libertad, Monterrey México.

En México continúa a represión contra as radios comunitarias. O exemplo claro témolo no caso de Radio Tierra y Libertad, no Estado de Novo León. Unha emisora dun vatio de potencia, con alcance duns catro quilómetros entre asentamentos de clases populares ao oeste da cidade de Monterrey. Esta radio foi fechada o pasado mes de xuño por 150 policías federais, sen previo aviso e comisando os equipos.

Desde entón abriuse un proceso xudicial importante contra esta radio comunitaria. A Procuradoría Xeral da República acusa á radio comunitaria de operar sen concesión legal. Na operación policial detiveron a unha persoa encargada de transmitir o sinal, a cal foi presentada ante o Ministerio Público federal. No local da radio incautáronse dous equipos informáticos, un transmisor, unha mesa de mesturas, tres micrófonos e unha antena.

As autoridades sinalan que a radio comunitaria Tierra y Libertad non cumpriu co establecido na Lei Xeral de Bens Nacionais que estabelece sancións que van de dúas a doce anos de prisión, e multas de 300 a mil veces o salario mínimo a quen use, aproveite ou explote un ben da nación, sen obter a concesión ou permiso, ou celebrado algún contrato coa autoridade competente.

As radios comunitarias mexicanas, pola súa banda, reclaman a regularización da súa actividade. Sinalan que a actividade destas emisoras responde a proxectos sociais, de utilidade pública, sen ánimo de lucro e de participación democrática da cidadanía en medios de comunicación propios. Afirman ao Goberno mexicano que por máis que se empeñe en reprimir este movemento de comunicación social as emisoras seguirán existindo e reclamando o seu dereito a participar no espazo radioeléctrico.

Desde México, o xornalista Javier Solórzano entrevista a Héctor Camero Haro, responsable da emisora Tierra y Libertad, quen conta o peche que sufriron, o proceso xudicial aberto e conta, ademáis, o proxecto da radio comunitaria.




Texto e audio publicado en Más Voces : www.masvoces.org

13 de marzo de 2009

Divertimento para pequenos monstros 12/03/2009 - Radio FilispiM 93.9 FM

Nesta edición de Divertimento falamos de:

- O primeiro álbum de QUANT, que baixo o título New Adventures in Full Colour, apresentanos unha chea de cancións sustanciadas no pop máis xenial. O disco podédelo mercar, ou "curiosear" pinchando en www.quantweb.tk. No planfetiño que acompaña o cedé hai agradacementos para unha chea de xente de Ferrol, o mundo e incluso outros planetas (dentre deles Rádio FilispiM, dentro de cuxa selección músical non faltan as melodias de Oscar QUANT e compaña).

- Por mór do 17 aniversario de Tas-Tas Irratia, unha das radios libres de Bilbo, falamos desta e máis de Irola Irratia.

- Primeiro aniversario da okupación do centro social autoxestionado, CSA Laboratorio Social As Atochas, en A Corunha. Xa coñecedes deles pola moitas referencias e entrevistas que lles realizamos en Divertimento, Rádio FilispiM. Desta amplificamos o interesante programa de actos para celebrar o primeiro ano da okupazón deste espazo liberado na cidade herculina. Serán dúas semanas de música, teatro, cine e palestras. A destacar o Encontro Aberto de Centros Sociais, previsto para o sábado 14 de marzo de 2009. Máis info en: http://aculturapreokupa.blogaliza.org/

- VI CONSPIRANDO, por unha radio libre. Vai ser no mesmo Inferno (Praza do Inferniño, Ferrol), o xoves "santo" 9 de abril de 2009. Estes do Colectivo Opaíí-Rádio Filispim, andan a procurar a excomuñón. Entre tanto seguen a conspirar. Máis info en www.opaii.blogspot.com

A disfrutar do audio. E, como sempre, podes deixar as túas impresións no apartado "comentarios", ou escribir a radiomonstro (arroba) gmail.com

Descargar o arquivo
AUDIOS DESPARECIDOS DO SERVIDOR. RESUBIRÉMOLOS EN BREVE.

VI Conspirando por umha Rádio Livre. Xoves, 9 de abril de 2009. O Inferno, Ferrol.

Este ano estamos preparando para o 9 de Abril, "Xoves Santo", o que pode ser o melhor Conspirando por umha Rádio Livre de todos os tempos.

Seguindo o esquema do ano passado, teremos unha Feira de Colectivos que comezará às 18hs. na carpa que instalaremos na praza do Inferninho de Ferrol (A Corunha-GZ).

Às 22hs. comezará o concerto con tres grupos de estilos bem diferentes, primeiro RETOBATO [Punk-Rock] de Trasancos, depois baixaremos um pouco o volume com ROGER DE FLOR [Pop-Swing], também desde Trasancos, e para rematar a festa: SACHA NA HORTA [Fussiom] desde Compostela.

Escoita a nova/audio producida por Rádio FilispiM:
Descargar o arquivo

6 de marzo de 2009

Xa está aquí o VI Conspirando por unha radio libre!

Conspirando por unha radio libre. Xa había un ano que non o faciamos. A confraría filispiniana da santa Rádio FilispiM, repite experiencia por sexto ano consecutivo nunha edición que ao igual que pasado ano, volve a rúa, exactamente ao inferno.

Si, o Conspirando vai ser na Praza do Inferniño de Ferrol o xoves "santo" 9 de abril de 2009, a poucos metros dos desfíles procesionais e pola cara. A cuestión é ir dinamitando este Ferrol, barrio a barrio (Fervesteiro xa dinamitan o seu), con saña.

Se as autoridades finalmente non o impiden, baixo unha inmensa carpa e riba dun fantástico cenário tocarán tres bandas: RETOBATO (Punk-Rock), ROGER DE FLOR e amigos (POP-SWING) e SACHA NA HORTA (Fusión).

Na última edición do programa de Rádio FilispiM, Divertimento para pequenos monstros, falamos deste e doutros temas de actualidade como son:
- Unha nova radio comeza a emitir na comarca: Radio Reganosa.
- 8 de marzo, día internacional da muller: Manifesto da Marcha Mundial.

En vindeiras entradas e edicións de Divertimento, iremos subministrando máis información sobre esos descerebrados do colectivo Opaii!, gamberros irreverentes que parecen merecer a escomuñón inmediata.

Ficades co audio do programita, que como sempre podedes aniquilar directamente pulsando no reprodutor:
Descargar o arquivo


BOLA EXTRAAA!!!! Hoxe estamos moi punks. Aquí vos vai un video dos ferrolás Retobato, que estarán tocando na VI edición do CONSPIRANDO!!!!

4 de marzo de 2009

O Foro Arxentino de Radios Comunitarias, FARCO, demanda unha nova Lei de Radio e TV.


O Foro Arxentino de Radios Comunitarias (FARCO) e un grupo de organizacións sociais conforman a Coalición por unha Radiodifusión Democrática.

Esta coalición esixe na Arxentina unha nova Lei de Radio e Televisión. O certo é que a lei vixente é da época da ditadura militar que favorece a idea de que a comunicación é unha cuestión comercial.

As radios comunitarias encadradas en FARCO, presionan ao goberno arxentino para que cambie a lei e promulgue unha nova que recolla as propostas dos proxectos de comunicación social e comunitaria.

A situación neste sentido no Estado español non é menos alagueña. En pleno século XXI, en plena "consolidación democrática", as frecuencias radiofónicas seguen a ser repartidas en concursos públicos aos que non poden concorrer radios que non sexan privadas (en mans de coorporacións) ou públicas (en mans das Administracións, e dicir do propio Estado).

O monopolio e o oligopolio das frecuencias radioeléctricas atentan contra a liberdade de expresión e empobrecen o indispensable pluralismo informativo. Calquer Estado que quixer adxudicarse a condición de "democrático", debera impulsar réximes transparentes e democráticos de adxudicación de frecuencias radioeléctricas que garantan o libre acceso de todos os sectores sociais ás mesmas.

A UNESCO, entre outros organismos internacionais, recoñeceron que as frecuencias radioeléctricas son patrimonio común da humanidade ao igual que o ár ou os océanos. Os estados teñen o deber de administralo en forma equitativa e punto.

Pequen@s monstros, podedes atopar máis info sobre o Foro Arxentino de Radios Comunitarias (FARCO) neste enlace.






Audio publicado en Más Voces : www.masvoces.org

27 de febreiro de 2009

Segundo asalto: Centros Sociais Autoxestionados na Galiza.

Segundo programa especial sobre o movimento de centros sociais autoxestionados (CSA) en Galiza.

En outubro do ano 2002, Divertimento para pequenos monstros, producía un novo especial que daba continuidade á entrevista que mantiñamos un ano e meio antes con Fran del Buey, do CSA Casa Encantada de Compostela.

Nesta ocasión dende a Casa Encantada nos comentan máis sobre a singularidade deste centro social, estabelecemos unha conexión con Xacio da lexendaria Casa Okupa da Ría en Oleiros e mantemos unha conversa con Keke do CSA Mil Lúas de A Coruña.

Tres centros socias, tres, que hoxe en día non existen, aló menos tal e como os coñeciamos nalquel momento. Decimos isto xa que é moi probábel que aqueles protagonistas cos que mantivemos as conversas, naqueles primeiros noventa, estean hoxe en día dando vida novos espazos liberados. O propio CSA Laboratorio Okupado As Atochas no Bairro de Monte Alto (A Coruña), é bon exemplo da vixencia do citado movimento, mais deste espazo xa tivestes boa conta noutras entradas deste blog e na propia Rádio FilispiM, 93.9 FM.

Para nós, estes audios se teñen convertido nuns documentos que describen na voz dos seus protagonistas, como funcionaban tres centros socias (que non os únicos) aos que puidemos achegarnos os pequenos monstros, naqueles anos, cando este Divertimento se emitía ao través das ondas da radio pública local Radio Fene 107.7 FM, que por certo remata de cumprir neste 2009, nada máis e nada menos que 25 anos de emisións ininterrompidas.

A disfrutar do audio!!!
Descargar o arquivo

AUDIOS DESPARECIDOS DO SERVIDOR. RESUBIRÉMOLO EN BREVE.

Foto: cartaz da okupazón simbólica da Panificadora. Vigo, maio de 2007

Tas Tas Irratia, a radio libre de Bilbo, cumpre 17 anos.

Chéganos este comunicado d@s compañeir@s de Tas Tas Irratia Librea que traducimos, compartimos e celebramos:

O día 13 enfrontámonos a un reto moi complicado, unha posta en escena demostrativa da realidade de Tas Tas. Un acto case teatral no que máis de 35 persoas da radio, sen experiencia, a gran maioría, nos escenarios, sen que case ningunha enfrontouse nunca a público, subiron ao escenario a representar cousas. Máis de 50 persoas da radio participaron no conxunto, se temos en conta que, ademais da xente sobre o escenario, houbo xente no control de son, nas luces, no lanzamento de vídeos, na preparación da comida posterior, na porta, na organización...

O local encheuse (entre 400 e 500 persoas) e un bo sabor de boca por parte de todo o mundo, público e radio, nun acto que durou máis de 3 horas. Especialmente importante porque a xente que correu co maior peso da organización, núnca antes realizara cousas tan complexas.

A Baixada do Entroido, é parte das actividades lúdico-festivas nas que participa a radio apoiando a todo o movemento popular que intenta (e consegue nunha gran medida) ter unhas festas autenticamente populares. Máis de 100 persoas da radio, ataviadas de piratas, participaron na baixada. Previa á baixada, celebramos un xantar nun bar bereber, o Berebar, onde participamos, con bo humor, case 50 persoas da radio. Logo demos os últimos retoques organizativos á baixada e a festa prolongouse ata altas horas da madrugada. Un importante e complexo esforzo organizativo que os nosos compañeiros e compañeiras realizaron á perfección.

Saúdos e abrazos.
Tas Tas Irratia (Bilbo).

No video que segue, producido por Cubainformación, veredes as caras e as voces das persoas humáns que fan posíbel esta rádio libre en Euskadi.

25 de febreiro de 2009

Nosotras en el Mundo gaña o premio AMECO-Prensa Muller 2008

Estes dias os compañeiros e compañeiras de Rádio Filispim, recibimos con agrado este comunicado que segue. A nova alédanos especialmente, xa que o programa de Radio Vallekas, Nosotras en el Mundo, tamén é redifunido nas ondas da Rádio Filispim 93.9FM, libres e comunitarias da Terra de Trasancos dende Ferrol (Galiza).

O programa producido pola área da muller de Radio Vallekas, Nosotras en el Mundo, gaña o premio AMECO Prensa Muller 2008, na categoría de radio.

O premio será entregado o xoves 26 de febreiro xunto ás outras gañadoras Pepa Bo (TVE) e Cruz Morcillo (ABC), no auditorio do Instituto Internacional. C/Miguel Angel, 8, en Madrid

O Xurado dos Premios AMECO- Prensa- Muller 2008, a proposta da Xunta Directiva da Asociación Española de Mulleres da Comunicación AMECO, decidiu de forma unánime outorgar este premio na modalidade de radio a Nosotras en el Mundo, o programa diario feminista da área da Muller de Radio Vallekas.

O xurado, composto por recoñecidas miembras de diversas organizacións de mulleres, considerou ao programa radial merecedor de tal distinción xa que "pon especial énfase no colectivo de mulleres e no traballo teórico e práctico do Xénero e a Comunicación, por apoiar aos grupos de mulleres organizadas ofrecéndolles unha canle radiofónica de expresión e participación e por abrir o campo da información de xénero á cooperación ao desenvolvemento".

Proxecto radiofónico -pioneiro nas radios comunitarias de Madrid- foi posto en marcha fai 9 anos pola coordinadora da área da Muller de Radio Vallekas Lucía Ruiz, quen xunto co equipo de comunicadoras que conforman a área, mostrouse moi satisfeita do premio: "Conforme pasaron os anos vimos empoderarse a moitas mulleres cos micrófonos e cada vez son máis as organizacións que usan este altofalante para levar as súas mensaxes á sociedade".

O programa Nosotras en el Mundo, ademáis das súas emisións de luns a venres de 10:30 a 11:30 am, realiza unha ampla diversidade producións especiais con temas relativos á igualdade, ao xénero e ao feminismo xa que aposta por pór na axenda as loitas e logros das mulleres, por contar a historia das mulleres tantas veces silenciada e polo uso dunha linguaxe non sexista en todos os eidos.

Nosotras en el Mundo, di Lucía Ruiz, "vai máis aló das súas emisións diarias porque desde a área da Muller de Radio Vallekas, aparte da nosa formación persoal continua, tamén se imparten cursos de formación en comunicación, xénero e Tics". Ao mesmo tempo, desde fai algúns anos impúlsase e apoia a creación de espazos de mulleres entre as radios e outros medios de comunicación comunitarios, porque "aínda e nestes medios alternativos, falta moito por chegar á igualdade entre homes e mulleres tanto na programación, na linguaxe, nos contidos, na axenda informativa así como nos cargos de decisión". Este premio tamén ten unha parte en Arxentina onde o "Centro de Comunicación e Xénero" realiza produción radiofónica e formación que se pode ver e escoitar en www.rednosotrasenelmundo.org

Os Premios AMECO - Prensa- Muller 2008 entregaranse o xoves 26 de febreiro. O acto será presentado por Marta Ortiz Díaz e ofrecerá unhas verbas de Consuelo Abril, Presidenta da Comisión de Investigación de Malos Tratos a Mulleres.

Podes escoitar Nosotras en el Mundo nas ondas de Rádio FilispiM, 93.9 FM
  • Luns de 00:00 h. á 01:00 h.
  • Luns de 16:00 h. á 17:00 h.
  • Venres de 10:00 h. á 11:00 h.
Ou mesmo na súa páxina web: http://www.rednosotrasenelmundo.org/
Parabéns a todas!!!!!

20 de febreiro de 2009

Espazos liberados na Galiza: Casa Encantada de Compostela.

Un 17 de xuño de 2003 , un tal Susinho redifundía ao traves dá rede un comunicado que comezaba do seguinte xeito: "Acaban de iniciar o derrubo (ilegal, segue lendo) da Casa Encantada. Estamos no tellado impedindo cunha acción non violenta do mesmo e estámolo conseguindo. Necesitamos o teu apoio, pregunta no concello se é certa a información en prensa e advierteles das responsabilidades legais, pregunta por Ramón Lueje responsable de Urbanismo..."

E así foi. O concello de Santiago de Compostela da man do socialista Bugallo, sentenciaba a golpe de paleadora un dos centros sociais autoxestionados e okupados mais importantes do país galego que levaba funcionando dende o ano 1991.

Antes da súa desaparición, entre os anos 2001 e 2002, Divertimento para pequenos monstros realizou algúns programas especiais ao respeito do por aquela movimento de autoxestión e okupación de locais sociais na Galiza. Hoxe recuperamos o primeiro deles no que entrevistamos a Fran del Buey, un dos integrantes da asembleia da por entón Casa Encantada de Compostela nun audio que co paso dos anos ten pasado a ser un documento.

Por entón, Divertimento para pequenos monstros se emitía na lexendaria radio municipal Rádio Fene (hoxe Radio Fusión) radio senlleira dentro das municipais da Galiza. De feito Divertimento naceu en Rádio Fene, se ben é certo que tambén posou polas ondas da ferrolá Radio Kaos, universitaria da que algún día falaremos nun especial que se podería titular "como ser universitario, cargarse unha radio universitaria e non morrer no intento".

No vindeiro Divertimento daremos cotinuidade a este especial aos centros autoxestionados daqueles primeiros noventa no noso país, con novas entrevistas a integrantes da Casa Encantada de Compostela, a membros da lexendaria Casa Okupa da Ría en Oleiros (A Coruña) ou mesmo do Centro Social Mil Luas de A Coruña.

Hoxe en día, todos estes centros sociais non existen, mais forman parte da historia e a experiencia daqueles pionerios e que hoxe queremos compartillar con todos vós.

Pequenos monstros, a disfrutar do documento.

Descargar o arquivo
AUDIOS DESPARECIDOS DO SERVIDOR. RESUBIRÉMOLOS EN BREVE.

10 de febreiro de 2009

A Rede Galiza Non se Vende, convócanos o domingo 15 de febreiro en Compostela.

http://1.bp.blogspot.com/_QExrwfv6Cnc/SYtw8wTUnHI/AAAAAAAAHgU/-_4npsns_Rk/s400/manirgnv.jpg

MANIFESTACION EN COMPOSTELA

Domingo 15 de Febreiro de 2009, ás 12 horas
na Alameda de Compostela (Galiza).

GOBERNE QUEN GOBERNE, GALIZA NON SE VENDE

As persoas que berramos GALIZA NON SE VENDE expresamos a nosa máis enérxica protesta ante o desolador panorama que deixa este goberno disfrazado de progresista coas súas políticas ambientais e sociais que están arruinando Galiza, destruíndo a súa paisaxe, os seus recursos naturais, o patrimonio cultural e a biodiversidade. Políticas ambientais e sociais que significan a continuación das de gobernos anteriores no triste camiño de entregar o país, os seus recursos e a súa identidade, ás grandes empresas multinacionais e aos grandes intereses económicos, utilizando o gasto público para alimentar este obsoleto, inxusto e insustentabel modelo económico e social.

Porque outro xeito de facer é posibel, a cidadanía galega sairá á rúa, xunta (e revolta), o dia 15 de febreiro nunha grande Manifestación Nacional en Compostela, que partirá ás 12 da mañá da Alameda, baixo o lema:

GOBERNE QUEN GOBERNE, GALIZA NON SE VENDE
Terra viva e vida digna para tod@s!

Rádio Filispim, a rádio libre e comunitaria da Terra de Trasancos que emite dende Ferrol, elaborou a ista cunha radiofónica para a súa libre difusión:

Descargar o arquivo

4 de febreiro de 2009

Primeiro Foro Social Mundial de Medios Libres.

Na antesala do Foro Social Mundial, realizouse en Belém do Pará, Brasil, o primeiro Foro Mundial de Medios Libres. O obxectivo era definir estratexias para ampliar o movemento dos medios cidadáns, baseado en modelos alternativos ao xornalismo de mercado.

O encontro foi unha das accións definidas en xuño de 2008, cando 400 integrantes de medios étnicos, xuvenís e de mulleres, entre outros, reuníronse en Río de Janeiro.

O Manifesto dos Medios Libres fai énfases na necesidade de incidir na definición de políticas públicas de comunicación. Apunta á democratización da asignación da pauta pública atendendo a criterios equitativos e non meramente mercantís.

Expón, ademais, a esixencia ao goberno brasileiro de apoiar a realización dunha Conferencia Nacional de Comunicacións e fomentar o pluralismo a través do impulso da produción e circulación de contidos. Así mesmo, o texto reafirma a esixencia de modificar o marco legal que regula a asignación de frecuencias de radio e televisión.

O Manifesto tamén detalla accións e propostas para fortalecer o movemento de medios libres a través de ferramentas e modos de produción e xestión baseados no intercambio. Durante a xornada reflexionouse sobre os medios de comunicación no contexto de crise actual.

Info e audio tirados da rede Más Voces (URCM), www.masvoces.org.

Máis outra info neste enlace1 e neste enlace2





28 de xaneiro de 2009

A CNT deixa en ridículo á SGAE.

Comunicado do sindicato libertario CNT logo de bailarlle a rúa a SGAE:

A CNT (Confederación Nacional do Traballo) foi denunciada pola asociación SGAE (Sociedade General de Autores de España) intentando con iso impedir calquera cuestionamiento tanto da súa política interna como pública, co único propósito de continuar co seu enriquecemento á conta de miles de usuarios de calquera soporte reprodutor.

A SGAE é simplemente un exemplo de como os sectores empresariais aproveitan día a día o usufructo produtivo para manter un nivel de vida tan elevado como lles sexa posible ao menor esforzo, pero para iso como calquera outra asociación utilizan parte deses medios financeiros, primeiro para evitar calquera competencia, pero da mesma forma eliminar calquera cuestionamiento ético a esa política mercantilista e rastrera.

Os directivos da asociación SGAE padecen unha enfermidade mental que non é outra que a do capitalismo, esa enfermidade que o único que ven son dividendos ao menor custo, por suposto impórtalles unha merda a cultura, a música, os creadores. A quen lles serven pleitesía é aos intelectuais que de forma reiterada cantan as odas ao mercado libre e sinsentido. Esa enfermidade padécena tamén os banqueiros, os empresarios e os políticos, nós como traballadores coñecémola ben porque recae no noso traballo manter a tanto enfermo mental.


A sentenza foi favorable, sospeitabamos que ocorrería así, fomos valentes na formulación, o noso avogado realizou un magnífico traballo, pero sobre todo tiñamos a razón da nosa parte. foi con todo unha sorpresa que neguen á SGAE todas as peticións da demanda, e que, ademais castígaselle condenándoa ao pago de costas, que non é tónica xeneral nestes procesos.

O xulgado cos seus fundamentos xurídicos, coas súas propias verbas ditadas para este caso concreto, sentenza textualmente: "debe prevalecer a liberdade de expresión cando, como aquí sucede, as retribucións económicas que a actora obtén pola aplicación do canon a determinados soportes motiva sempre polémica e posturas enfrontadas entre os distintos sectores da sociedade [...] é unha cuestión que está na rúa por afectar aos consumidores en xeral [...] polo que é unha cuestión opinable, sometida a debate con posibilidade de contradición e crítica e aínda que os termos empregados para este fin son ásperos e duros, reflicten o sentir da sociedade que entende que o sistema que utiliza a actora para financiarse é desproporcionado e excesivo e que se está producindo un enriquecemento inxusto (sexa incerto ou non) en detrimento de o seu propio patrimonio, ao verse este gravado cun canon, que a actora aplica de forma indiscriminada, con independencia de que se faga uso ou non de determinados soportes".

A CNT non vai rectificar as súas palabras de apoio ás barricadas, non se vai a intimidar nin por esta denuncia, nin polos compañeiros detidos en Tenerife mentres repartían propaganda informando do conflito que mantiñamos coa SGAE. Que ninguén pense que esta pelexa é de menor categoría, nin de menor importancia ás que realizamos nos conflitos laborais.

Estamos defendendo a liberdade de expresarnos libremente e é precisamente iso o que intentan acalar. O que están intentando é que unicamente se oia a voz dos adoradores do diñeiro dos enfermos que o venden todo para vivir ao colo dos banqueiros, a patronal e dos míseros políticos. Estes usureros non desexan que as súas vergoñas sexan publicitadas, que ninguén lles acuse do timo constante que realizan a l@s traballador
s.

Este enfrontamento non é unicamente coa SGAE é con este modelo social, político e económico. Etemos claro que a desde o primeiro momento gañamos, principalmente porque recibimos o apoio de amplos sectores da poboación que sorriron ao ver a nosa propaganda e sentíronse cómplices con ela [...]

No seguinte enlace podes ver completa a
Sentencia SGAE Vs CNT

Pequen@s monstros, no video que segue tedes máis info de como se moveu a CNT contra a SGAE:

23 de xaneiro de 2009

Divertimento para pequenos monstros, edición do 22 de xaneiro de 2009.

Na última edición de Divertimento para pequenos monstros, do pasado 22 de xaneiro falamos de:

- Guinga. O guitarrista brasileiro agredido no aeroporto de Barajas, do que ademáis ouvimos a súa música.

- Novidades na grella de Rádio FilispiM. Centramos hoxe a nosa atención no programa Marca Branca, producido por Rute Correia para
Rádio Zero de Lisboa e que dende hai algunhas semáns tambén difunde a FilispiM.

- A Fundazón
Vía Galego, para o fomento do intercambio cultural con outros territorios dentro do universo lingüístico galego-portugués.

- O sindicato libertario CNT obtén un veredito favorábel fronte á SGAE.

Todos estes contidos aderezados de boa música. Deixámovos co audio para aqueles aos que non vos chegan as ondas filispinianas. Agardamos que gostedes.


21 de xaneiro de 2009

O músico brasileiro Guinga, agredido por un policia no aeroporto de Barajas.

Na páxina dos amigos e amigas de Mapamundi, atopamos esta nova que pensamos se debe amplificar para que non lle volva pasar a ninguén, nunca máis.

Reproducimos esta nova que nos causou consternación, xa non só pola personaxe e a súa relevancia dentro da música brasileira e internacional, senón polo terribel feito de que un axente da Policía, que en teoría debería traballar para axudar ao cidadán, convértese nun agresor daquel ao que debería axudar.

E asáltanos unha terribel inquedanza: cantos cidadáns anónimos do mundo sofriron isto ou cousas peores, sen que chegue ao noso coñecemento?

O compositor e guitarrista brasileiro Carlos Althier Lemos Escobar, coñecido popularmente como Guinga e famoso por varios éxitos da chamada Música Popular Brasileira (MPB), acusou a un policía español de telo agredido por un incidente no aeroporto madrileño de Barajas.

Guinga, que dixo sufrir a agresión o pasado sábado, fixo a denuncia en declaracións publicadas hoxe polo sitio en internet do diario O Día.

O compositor, de 60 anos e autor de clásicos da MPB como "Bolero de Satá", asegurou que un policía español rompeulle dous dentes dunha puñada.

Segundo o guitarrista, a agresión tivo lugar cando presentou unha queixa polo roubo do seu abrigo no equipo de raios X do aeroporto e logo de tres días de intentos frustrados de regresar a Brasil debido a problemas no aeroporto de Barajas.

"Coloquei na esteira do aparello as miñas dúas mochilas, os zapatos e o abrigo con 400 euros e 200 reais, o pasaporte, as chaves de casa e a billetera con todos os documentos. Quedeime esperando e o abrigo non apareceu", afirmou o músico nas súas declaracións a O Día.

O compositor, que é neto de español, dixo que cualificou de irresponsabeis aos axentes, que lle dixeron que a denuncia tiña que presentala ante a embaixada de Brasil en Madrid.

"Reclamei co policía e díxenlle que non era un problema para reclamar na embaixada, que eu acababa de ser roubado e el non fixo nada para axudarme", engadiu.

Asegurou que tras pedir a axuda doutros axentes, igualmente sen resultados, acudiu ata o posto da policía no aeroporto para reclamar e que a única resposta foi que sen pasaporte non podería viaxar.

"De novo dixéronme que acudise á embaixada brasileira. Cando me din conta, xa estaban empurrándome para sacarme do posto e un policía déume unha puñada", dixo.

"Sentín dous dentes caendo. Saín destruído por dentro: sen diñeiro, sen pasaporte, sen dentes e humillado", agregou.

Guinga asegurou que pouco despois atopou o abrigo tirado nun tanque de lixo do aeroporto co pasaporte pero sen o diñeiro, o que lle permitiu viaxar.

Nas súas declaracións ao xornal brasileiro O Día, o compositor dixo que pasou dificultades durante os tres días que tivo que permanecer en Madrid por problemas co tráfico aéreo.
Fonte : EFE



Últimas noticias!!!!. España lo niega: pincha aquí.

16 de xaneiro de 2009

E os pequenos monstros tomaron Rádio Piratona.

Dende a pasada semana Divertimento para pequenos monstros, pasa a emitirse tambén nas lexendarias ondas libres de Rádio Piratona, para toda a ría de Vigo.

O programa que producen os Pequenos monstros, pode ouvirse neses momentos ao través de Rádio FilispiM para Ferrol e comarca, Rádio Piratona para toda a Ría de Vigo, así como ao través de diversos podcast en todo mundo como os que podes atopar: no blog do Colectivo Opaíí! - Rádio Filispim, ao través do portal Podgalego.org e mesmo ao través deste blog.

Na edición do pasado 15 de xaneiro de 2009, Divertimento tratou os seguintes contidos:
1. A situación en Palestina no día de maior ofensiva do exército israelí.
2. XIV edición do festival Treme a Terra de Ponteume (A Corunha). Entrevista telefónica con Lois, un dos organizadores do evento.
3. Entrevista a Pablo do grupo punk eumés Arenga. Un dos grupos participantes na XIV edición do Treme a Terra que apresentanos a súa primeira e inflamante maqueta "Pensa en loita".

Coma sempre, dende este reprodutor poder ouvir todos eses contidos:

11 de xaneiro de 2009

XIV Festival Treme a Terra, Pontedeume.

O venres 16 de xaneiro de 2009 ás 9 da noite, terá lugar a XIV edición do Festival Treme a Terra. Será no Parque Sarmiento (fronte a gasoliñeira) e a entrada ao mesmo será de balde.

Os grupos que tocarán serán: Betagarri, Arenga, Magnifique Band e Chamalle Xis.

Imos por partes, monstros:

Arenga: Punk-rock, unha das bandas eumesas máis activas da Galiza nestes momentos, polo número de concertos e pola súa vitalidade. Xogan en casa. Agárrense!.

Betagarri: Ska dende Euskadi. Pola cantidade de discos que levan vendidos (e polos que non) e polos seus directos (Xapón, Alemaña, USA...), vai ser que pode que os coñezas ou teñas un dos seus discos (robados) na túa casa. En todo caso: batería, baixo, guitarras, saxo, trompeta e trombón e un tipo que canta. Paréceche pouco, monstro?

Chámalle Xis: Rock & Roll, soul e outros ritmos, dende A Corunha. Tamén podes chamarlles Miqui, María, Arón e Gaita.

Magnifique Band: Unha banda que vén de tocar neste nadal polas rúas de Ferrol. Música dixie ás costas. Digno de ver e escoitar. Made in Pontedeume.

O responsábel de toda esta xolda é a Asociación Cultural Treme a Terra que se autodefine así:

Nacimos
no ano 94 da man dun grupos de mozas e mozos con moitas inquedanzas tanto culturais, como políticas, sociolóxicas e sobre todo musicais.

Creamonos
fundamentalmente para a promoción do uso da Lingua Galega no eido musical e sobre todo para que tod@s poidamos disfrutar dun día de festa e aprendizaxe.

Ano tras ano, seguimos coa mesma ilusión preparando cada Festival, esperando que sexa do agrado da xente que todos os anos aparece para darnos o seu apoio e tamén daquela que descubre este Festival e disfruta del.


Non sempre é doado e moitas veces atopamos mil importunios e zancadillas á hora de preparar o Festival, pero seguiremos loitando ata que deixe de ter sentido para nós. Mentres tanto, seguiremos ao pé do cañón, para tentar que cada ano supere ao anterior.

Pra findar, pequenas e pequenos monstros, lembrados que o vindeiro xoves 15 de xaneiro, a partir das oito da noite, teremos un especial Divertimento en Rádio FilispiM, 93.9 FM, coa presenza no estudio dalgúns dos intregrantes da asemblea de Treme a Terra e do grupo punk Arenga. Así que non perdades a sintonía filispiniana!

8 de xaneiro de 2009

De sementes e colleitas [Subcomandante Marcos].



Extracto da intervención do Subcomandante Marcos, na sesión matutina do 4 de xaneiro de 2009, dentro do Festival Mundial da Digna Rabia, Chiapas (México).

Adaptación ao galego: André, Pequeno Monstro.

**
De Sementes e colleitas.

"Tal vez o que vou dicir non veña ao caso do que é o tema central desta mesa, ou tal vez si.

Hai dous días, o mesmo no que a nosa palabra referiuse á violencia, a inefable Condoleezza Rice, funcionaria do goberno norteamericano, declarou que o que estaba pasando en Gaza era culpa dos palestinos, pola súa natureza violenta.

Os ríos subterráneos que percorren o mundo poden cambiar de xeografía, pero entoan o mesmo canto.

E o que agora escoitamos é de guerra e de pena.

Non moi lonxe de aquí, nun lugar chamado Gaza, en Palestina, no medio Oriente, aquí á beira, un exército fortemente armado e adestrado, o do goberno de Israel, continúa o seu avance de morte e destrución.

Os pasos que seguiu son, ata agora, os dunha guerra militar clásica de conquista: primeiro un bombardeo intenso e masivo para destruír puntos militares "neurálxicos" (así lles din os manuais militares) e para "abrandar" as fortificaciones de resistencia; despois o férreo control sobre a información: todo o que se escoite e vexa "no mundo exterior", é dicir, externo ao teatro de operacións, debe ser seleccionado con criterios militares; agora lume intenso de artillería sobre a infantería inimiga para protexer o avance das tropas a novas posicións; despois será o cerco e sitio para debilitar á guarnición inimiga; despois o asalto que conquiste a posición aniquilando ao inimigo, despois a "limpeza" dos probables "niños de resistencia".

O manual militar de guerra moderna, con algunhas variacións e agregados, está sendo seguido paso a paso polas forzas militares invasoras.

Nós non sabemos moito disto e, é seguro, hai especialistas sobre o chamado conflito no medio Oriente, pero desde este recuncho algo temos que dicir:

Segundo as fotos das axencias noticiosas, os puntos "neurálxicos" destruídos pola aviación do goberno de Israel son casas habitación, chozas, edificios civís. Non vimos ningún bunker, nin cuartel ou aeroporto militar, ou batería de canóns, entre o destruído. Entón nós, desculpen a nosa ignorancia, pensamos que ou os artilleiros dos avións teñen mala puntería ou en Gaza non existen tales puntos militares "neurálxicos".

Non temos a honra de coñecer Palestina, pero nós supomos que nesas casas, chozas e edificios habitaba xente, homes, mulleres, nenos e anciáns, e non soldados.

Tampouco vimos fortificaciones de resistencia, só cascallos.

Vimos, si, o ata agora van esforzo de cerco informativo e aos distintos gobernos do mundo dubidando entre facerse patos ou aplaudir a invasión, e unha ONU, xa inútil desde fai tempo, sacando mornos boletíns de prensa.

Pero esperen. Ocórresenos agora que, tal vez, para o goberno de Israel eses homes, mulleres, nenos e anciáns son soldados inimigos e, como talles, as chozas, casas e edificios onde habitan son cuarteis que hai que destruír.

Entón seguramente os lumes de artillería que esta madrugada caían sobre Gaza eran para protexer deses homes, mulleres, nenos e anciáns o avance da infantería do exército de Israel.

E a guarnición inimiga á que queren debilitar co cerco e sitio que se está tendendo ao redor de Gaza non é outra cousa que a poboación palestina que aí vive. E que o asalto buscará aniquilar a esa poboazón. E que calquera home, muller, neno ou ancián que logre escapar, escondéndose, do asalto previsiblemente sanguento, será logo "cazado" para que a limpeza complétese e o mando militar ao mando da operación poida reportar aos seus superiores "completamos a misión".

Desculpen de novo a nosa ignorancia, tal vez o que estamos dicindo non veña, en efecto, ao caso, ou cousa, segundo. E que en lugar de estar repudiando e condenando o crime en curso, como indíxenas e como guerreiros que somos, deberiamos estar discutindo e tomando posición na discusión sobre si "sionismo" ou "antisemitismo", ou que no principio foron as bombas de Hamas.

Tal vez o noso pensamento é moi sinxelo, e fáltannos os matices e anotacións tan necesarios sempre nas análises pero, para nós, nós, zapatistas, en Gaza hai un exército profesional asasinando a unha poboación indefensa.

Quen que é abaixo e á esquerda pode permanecer calado? Serve dicir algo? Deteñen algunha bomba os nosos berros? A nosa palabra, salva a vida dalgún neno palestino?

Nós pensamos que si serve, que tal vez non deteñamos unha bomba nin a nosa palabra convértase nun escudo blindado que evite que esa bala calibre 5.56 mm ou 9 mm, coas letras "IMI" (Industria Militar Israelí) gravadas na base do cartucho, chegue ao peito dunha nena ou un neno, porque tal vez a nosa palabra logre unirse a outras en México e o mundo e tal vez primeiro convértase en marmullo, logo en voz alta, e despois nun berro que escoiten en Gaza.

Non sabemos vostedes, pero nós e nós, zapatistas do EZLN, sabemos o importante que é, no medio da destrución e a morte, escoitar unhas verbas de alento.

Non se como explicalo, pero resulta que si, que as palabras de lonxe tal vez non alcanzan a deter unha bomba, pero son coma se abrísese unha greta na negra habitación da morte e unha lucecita coásese.

Polo demais, pasará o que de seu vai pasar. O goberno de Israel declarará que lle propinou un severo golpe ao terrorismo, ocultaralle ao seu pobo a magnitude da masacre, os grandes produtores de armamento obterían un respiro económico para afrontar a crise e "a opinión pública mundial", ese ente maleable e sempre a modo, volteará a mirar a outro lado.

Pero non só. Tamén vai pasar que o pobo Palestino vai resistir e a sobrevivir e a seguir loitando, e a seguir tendo a simpatía de abaixo pola súa causa.

E, tal vez, un neno ou unha nena de Gaza sobrevivan tamén. Tal vez crezan e, con eles, a coraxe, a indignación, a rabia. Tal vez fáganse soldados ou milicianos dalgún dos grupos que loitan en Palestina. Tal vez enfróntese combatendo a Israel. Tal vez fágao disparando un fusil. Tal vez inmolándose cun cinto de cartuchos de dinamita ao redor da súa cintura.

E entón, alá arriba, escribirán sobre a natureza violenta dos palestinos e farán declaracións condenando esa violencia e volverase a discutir se sionismo ou antisemitismo.

E entón ninguén preguntará quen sementou o que se cultiva.

Polos homes, mulleres, nenos e anciáns do Exército Zapatista de Liberación Nacional."

Subcomandante Insurxente Marcos.

**

Pequenas e pequenos monstr@s, nós tambén somos palestinian@s!!!.

Escoitade o audio das verbas do zapatista Subcomandante Marcos:

Descargar o audio

Texto e audio editados polo Pequeno Monstro, tirados de: www.enlacezapatista.ezln.org.mx
Outra info interesante: www.alsurdelriobravo.blogspot.com
Video: GZ Videos, Solidariedade com o povo palestiniano desde a Galiza.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...