Lupe Ces, vén de publicar no seu blog [Caranza free opiniom], esta entrada. Ao tempo é unha convocatoria a que nos sumamos @s pequenos monstros:
Já está aí. Chegou o que temíamos. Por decreto, o Galego vai ter a categoria de Língua Estrangeira no ensino. O ódio ao galego está instalado em Sam Caetano. Mas quem inspira todos estes ataques? Por quem estamos governados?
Hai uns dias nas tertúlias da manha da Radio galega, escoitavamos dizer ao jornalista Roberto Blanco Valdés que já lhe diziam a Feijoo que o tempo corria contra del, que tinham que governar e levar adiante o decreto, e a quem nom lhe gostasse que roera, que para isso ganharam as eleiçons. E já vemos que lhe fixo caso, mas em que foro, em que estrutura se reúnem estes senhores?
Noutra ocasom, no antigo programa "Hai debate", o mesmo no que outro jornalista, Carlos Luis Rodríguez, afirmava que "o galego já nom é a Língua própria da Galiza", Roberto Blanco Valdés também fazia referência a algum tipo de reuniom com frases como "nós já o dixemos" ou "nós já o temos falado", sem que ninguém dos presentes no plató tivesse o reflexo de perguntar-lhe por quem som "nós". Assim, seguimos sem saber quem nos governa. Por um lado sabemos que a seita Opus Dei tem colocados vários numerários e numerárias nas Conselharias. Mas, Roberto nom semelha tal, e Feijoo tampouco, polo que temos que pensar que hai outro governo paralelo noutra parte.
Se tivessem o sentido democrático da transparência nolo diriam. O que estou certa, é que esta decissom, de igualar no ensino o Galego a umha língua estrangeira, nom sae dum proceso democrático de debate nas filas do PP.
Manha [por hoxe 15 de marzo] concentraçons em toda Galiza, e aguarda-nos um ano movido. Que triste história a destes senhores! Som os malos na superproduçom que se fará sobre a história dumha maldiçom que cae sobre esta Terra, e entre intrigas e loitas cainistas, logram desactiva-la dous rapazes fazendo um vinho misterioso que converte a quem o bebe em boa pessoa.
Agora deixemos a fantasia, descansemos esta noite, que manha toca loitar coa realidade, por seguir sendo galegas e galegos.
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